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Elon Musk anunciou ontem à noite (29) que a Neuralink realizou o primeiro implante de um chip cerebral e um ser humano. O bilionário explicou que a pessoa está se recuperando bem do procedimento.

Se tem uma coisa que podemos falar sem medo a respeito de Elon Musk é que o empresário gosta de diversificar os seus investimentos. A atual pessoa mais rica do mundo tem negócios em carros elétricos, viagens espaciais, painéis de energia solar, túneis subterrâneos para carros e, mais recentemente, até redes sociais.

Mas tem um empreendimento em especial do homem por trás da Tesla, da SpaceX e do Twitter que chama atenção por ser superambicioso e mexer com um equipamento complexo e frágil, mas cheio de potencial: o cérebro humano. Porém antes de falarmos do potencial e dos problemas, vale entender primeiro o que é exatamente essa tal de Neuralink.

O que é a Neuralink ?

Basicamente, a Neuralink é uma empresa de pesquisa científica que pretende criar uma interface neural-tecnológica a partir de um chip implantado no cérebro. Ou seja, ela pretende misturar um pequeno dispositivo feito pelo ser humano com tudo o que a nossa mente já é capaz de fazer.

O chip desenvolvido do zero pela companhia atualmente não tem partes visíveis no exterior da cabeça, tem o tamanho de uma moeda e fica na região do crânio, com 1024 eletrodos unidos na forma de pequenos fios que ficam ligados ao cérebro. São esses eletrodos que enviam estímulos e comandos, além de receberem informações que são repassadas ao sistema.

Como estamos falando de dimensões muito pequenas para serem manuseadas mesmo por médicos extremamente habilidosos, a ideia é que o implante seja totalmente realizado por um robô. A máquina também está em desenvolvimento pela própria Neuralink, que promete realizar o procedimento da forma menos invasiva e mais precisa possível.

De forma resumida e de acordo com as demonstrações realizadas agora em dezembro de 2022, o robô mapeia os pontos do cérebro que receberão os eletrodos e até faz a cirurgia sozinho, tudo em questão de 15 minutos, sem que o médico precise estar presente na sala.

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